O Círculo Jedi

O Círculo Jedi foi criado no final de 2004 por Opie Macleod. Não foi divulgado até 25 de agosto de 2005 quando foi publicado online em várias fontes. O Círculo Jedi original foi compartilhado com toda a Comunidade Jedi para discutir a sua validade e usos. Enquanto a maioria da Comunidade Jedi apreciava e concordava com o Círculo Jedi, havia algumas preocupações. Certas expressões poderiam passar a impressão errada (como força e A Força), enquanto outros consideraram que algumas palavras tinham significado semelhante e poderiam ser agrupadas.

O conceito do Circulo Jedi é baseado nos estudos, formação, e “viver” como um Jedi por Opie Macleod desde 1990 (on-line a partir de 1996, ativamente a partir de 1999). Baseado em anos de tentativa e erro, não a partir de ficção, mas a partir de experiência de vida real. Quando alguém quer saber o que faz um Jedi, ou o que é um Jedi, o Círculo Jedi abrange os fundamentos, fora culturas individuais e estudos, é claro. É a Fundação (The Jedi Foundation), o Núcleo do Caminho Jedi. Mas a começar com o Círculo Jedi, são as coisas que todos os Jedi deveriam vivenciar.

Histórico de revisões:
Círculo original do Jedi. 2004-2005
Revisão do Círculo do Jedi. 2005-2006
Revisão do Círculo Jedi. 2006-2008

Introdução:
O Jedi percorre o círculo: vive as Cinco Práticas que impõem os Cinco Princípios, que nutrem os Cinco Traços (características), que trazem as Cinco Verdades, que neutralizam os Cinco Equívocos.

– As Cinco Práticas:
Meditação, Aptidão Física, Diplomacia, Consciência, Auto-disciplina.

– Os Cinco Princípios:
Paz, Conhecimento, Serenidade, Harmonia, A Força.

– Os Cinco Traços:
Confiabilidade, Objetividade, Humildade, Sabedoria, Paciência.

– As Cinco Verdades:
Compromisso, Auto-didática, Honestidade, Sacrificio, Orientação.

– Os Cinco Equívocos:
Segregação, Religião, Compaixão, Star Wars, Invencibilidade.

 

As Cinco Práticas:
– Meditação: Através da prática da meditação um Jedi cultiva muitos aspectos: a paciência, a objetividade, e uma conexão constante com a Força.
– Aptidão Física: Através de bem-estar físico, um Jedi desenvolve maior capacidade de ajudar em uma variedade de maneiras. Se exige auto-defesa ou simplesmente um sistema imunológico saudável, o Jedi procura manter uma boa condição física.
– Diplomacia: A diplomacia é a primeira estância para o Jedi. De resolução de conflitos às questões de respeito básico, um Jedi usa a comunicação e a mente como a primeira “arma”.
– Conscientização: Auto-conhecimento é um dos primeiros passos no progresso pessoal. Um Jedi deve também estender essa consciência para o mundo em torno de si, então estará pronto para ajudar quando necessário.
– Auto-disciplina: Quer seja em treinamento presencial ou online, ninguém pode obriga-lo a fazer nada, exceto a si mesmo. Se você deseja ser um Jedi, você é o único responsável por se tornar um.

Os Cinco Princípios:
– Paz: A paz é aceitação. Um Jedi deve aceitar que há coisas sobre as quais se tem controle e outras não. A paz vem de aceitar nossas limitações, as limitações dos outros e aceitar crescer para além delas. A paz vem de aceitar as nossas emoções e não permitir que elas governem nossas vidas ou decisões. A paz é aceitação.
– Conhecimento: Por conhecimento, o Jedi começa com sigo mesmo, e se desenvolve. Buscamos o conhecimento para que possamos melhor servir aos outros. Embora algum conhecimento possa não se relacionar diretamente com o nosso caminho (ou parecer inútil), todo o conhecimento vale a pena ter – conhecimento é a base para o julgamento imparcial.
– Serenidade: Mais do que apenas vestígios na mente, mesmo em um período de crise, enquanto um Jedi age pela paz e com a paz, a serenidade é um estado de ser. A mente serena é uma mente objetiva.
– Harmonia: A moderação em todas as coisas. Emoções excessivas, seja pelo lado “positivo” ou “negativo”, cria desequilíbrio dentro de si. Nós, como Jedi, buscamos harmonia em todas as coisas. Equilíbrio é a chave para a vida de um Jedi, o equilíbrio entre mente, corpo e espírito. Equilíbrio entre tecnologia e natureza. Harmonia entre nós, a Força, e do Mundo em que vivemos.
– A Força: O Jedi dedica-se à Força, procurando explorar, experimentar e compreender sua natureza. Através da Força nos ligamos com o resto do mundo e agimos em conformidade.

Os Cinco Traços (Características):
– Confiabilidade: Um Jedi é a quem os outros podem recorrer em um momento de necessidade. Eles estão lá para os outros, seja emocionalmente, fisicamente ou espiritualmente. Eles oferecem a sua orientação da melhor forma possível.
– Objetividade: Um Jedi é um partido neutro, olhando para uma situação de todos os lados. Independentemente do nível ou cargo, um Jedi é sempre imparcial.
– Paciência: Um Jedi deve ter paciência. Não só na sua formação, mas também no mundo em torno deles. Com um pouco de paciência, muitas soluções se apresentarão naturalmente.
– Sabedoria: Enquanto Jedi cuida de seu conhecimento, eles entendem que é preciso sabedoria para usar o conhecimento adequadamente. Enquanto Jedi são vistos como sábios, eles simplesmente trabalham a partir de conhecimentos, experiências e força.
– Humildade: Um Jedi não está acima de qualquer outra pessoa. Um Jedi deve lembrar que não é melhor do que as pessoas a quem se serve. Podemos treinar para ser de ajuda, mas isso nos faz diferentes, não melhores.

As Cinco Verdades:
– Compromisso: Uma pessoa pode ter auto-disciplina, mas se não está comprometido com o caminho que percorre, irá vagar fora dele. Um Jedi fica no curso, permanecendo dedicado ao Caminho.
– Honestidade: Jedi sabe que o controle começa com sigo mesmo. Através da auto-honestidade eles ganham auto-conhecimento, o que ajuda na auto-disciplina. Um não pode progredir se não for totalmente honesto consigo mesmo em primeiro lugar.
– Aprendizagem: Há sempre algo mais a aprender. O Jedi entende que nunca vai ser pleno em conhecimento. Enquanto mestre ou aprendiz, continuamos sendo sempre estudantes.
– Sacrifício: Como Jedi, muitas vezes temos de fazer sacrifícios. Às vezes dando de si para ajudar os outros. Usando nosso tempo pessoal e recursos para estar disponível para os outros e continuar a nossa formação.
– Orientação: Um Jedi oferece orientação, quando solicitado. Jedi, quando pronto, transmite a sua experiência e as suas lições. Atuando como um sinal para o Caminho Jedi.

Os Cinco Equívocos:
– Segregação: As pessoas naturalmente criam divisões, separações – Enquanto nossa individualidade pode distinguir-nos, isso não muda o que somos. E se uma pessoa não segue o caminho Jedi, então simplesmente não é um Jedi, mas continua sendo uma pessoa.
– Religião: O Caminho Jedi não é uma religião. Não há forma alguma de adoração, nenhuma doutrina ou escritura definido a criação do mundo, ou a razão da morte. Isso é para que cada pessoa possa escolher em que crer para si mesmos. O Jediismo é um estilo de vida, uma ideologia, uma opção de vida.
– Compaixão: Um Jedi deve compreender uma situação e reagir adequadamente a ela. Aderindo ao ideal “Não há emoção, há paz” apresentados no Código Jedi, devemos estar conscientes da compaixão como todas as emoções que sentimos. Mas isso não significa que ela deve influenciar nossas decisões, devemos fazer a coisa certa porque é a coisa certa, não porque uma emoção nos obriga.
– Star Wars: Embora os Jedi sejam citados na saga Star Wars, isso não é tudo o que sabem. E não precisa ser um nerd Star Wars ou um fanático Jedi (fictício) com “sabre de luz” para se tornar um Jedi. Enquanto Star Wars levanta parte  de nossa base, não é nossa realidade.
– Infalível: Jedi, não importa quão poderoso ou inteligente, ou quantos anos eles tenham de treinamento, não são infalíveis. Não há nada de justo ou especial sobre um Jedi, apenas uma pessoa que segue e vive suas crenças. Jedi cai e falha às vezes, mas é na hora de se levantar e continuar mais uma vez o que mais importa. Um Jedi entende que fracasso não é o fim.

– Escrito por Opie Macleod © 2004-2011
– Traduzido/adaptado por Jedi Master Maklowh (2012)

The Jedi Foundation